Manuel Marques
Aluno do 12.º ano, Escola Secundária Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves, Valadares, Vila Nova de Gaia
Os tipos de media que atraem os mais novos são cada vez menos os preferidos pelas gerações anteriores e vice-versa. Entre o jornal e o mais recente smartphone há uma grande diferença no tipo e mesmo na utilização de cada um, tanto pelos adolescentes como pelos adultos.
Para os mais novos, os jornais e a televisão simplesmente ou não chegam ou são desnecessários, pois no fim do dia têm uma televisão no bolso e acham os jornais demasiado secantes e pouco atrativos. No entanto, para os mais velhos os jornais por si só já chegavam, pois foi o que se habituaram a ler quando eram mais jovens.
Com a televisão, é mais fácil de captar as notícias, pois além do visual tem o fator da audição, o que permite ter a televisão a passar as notícias e cozinhar ao mesmo tempo, por exemplo. Isso também aconteceria com a rádio, mas sinto que a maior parte das pessoas que não têm rádio em casa não planeiam comprar um, já que provavelmente têm algo melhor, como uma televisão ou um smartphone.
Redes sociais e plataformas como o Instagram, Twitter, YouTube, Netflix, Facebook, etc., são os preferidos dos jovens, pois são maneiras fáceis de passar o tempo, com inúmeras categorias de entretenimento. Por exemplo, no Instagram há as categorias música, videojogos, notícias, humor, moda, desporto e mais. Todas as redes sociais mencionadas têm uma coisa em comum: mantêm-nos agarrados, seja pela variedade imensa de coisas para ver, seja por aquele like que nos falta ter, seja pela mensagem que estamos à espera de receber: todas nos obrigam a ficar lá.
No que toca a coisas mais básicas como o telemóvel, os jovens preferem enviar mensagens em vez de efetuar chamadas, por serem mais rápidas de escrever e mais diretas. Além disso, são uma maneira de estabelecer ainda menos contacto com a pessoa do outro lado, coisa que é considerada boa por muitos se sentirem constrangidos por telefonemas, um meio estranho, que não implica falar cara a cara mas exige mais do que falar por mensagem.