A quantidade de informação falsa que circula velozmente, particularmente através das redes sociais, a propósito da crise do coronavírus é incomensurável, razão por que a tarefa de a desmentir se tem revelado um empreendimento jornalístico e institucional da maior relevância.
Podendo vir disfarçada de aconselhamento errado fornecido por especialistas inexistentes ou de notícias falsas, por exemplo, a má informação, difundida planetariamente com adaptações nacionais, é perigosa e faz aumentar injustificadamente o nível de alarmismo.
Em tempos de incerteza, é conveniente procurar a melhor informação nos sítios adequados.
Ela encontra-se, desde logo, no site da Direcção-Geral de Saúde, onde também, por vezes, se torna necessário desmentir falsidades, apelando para que não se difunda o que não está confirmado.
Nos sites de diversos jornais, é possível encontrar esforços de triagem – uns mais exaustivos do que outros. Alguns exemplos:
Jornal de Notícias – “Covid-19 – Verdadeiro ou falso? As mentiras que nos rodeiam”.
Observador – “As 32 informações falsas sobre o coronavírus que já encontrámos nas redes sociais”.
Le Monde – “Coronavirus : notre guide pour distinguer les fausses rumeurs des vrais conseils”. De interessante leitura é ainda “« C’est la mère de ma femme qui me l’a dit » : le coronavirus à l’heure des rumeurs par messagerie instantanée”.
Para quem quiser tentar controlar o nível de ansiedade suscitado pelo coronavírus e pelo fluxo informativo que suscita, encontra um texto útil no diário britânico The Guardian: “If coronavirus scares you, read this to take control over your health anxiety”.