Os avisos a prevenir os incautos das fraudes que circulam através do correio electrónico ou das redes sociais mais ou menos a pretexto da crise sanitária são abundantes. Em Portugal, os bons conselhos podem encontrar-se, por exemplo, em revistas de informática, como a Informática Fácil, ou de defesa do consumidor, como a Proteste. Menos comum é encontrar as advertências na primeira página de jornais diários. No Brasil, em Belo Horizonte, o Metro de 15 de Maio dedicou uma manchete ao que designou por “coronagolpes”, que já terão provocado 11 milhões de vítimas.
No interior, um conjunto de alertas, de resto, semelhantes aos que se encontram noutras publicações, sinalizam um conjunto de chamadas de atenção muito básicas. Vale a pena tê-las em devida conta.
1. Tenha cautela
O momento em vivemos pode-nos deixar mais sensíveis e susceptíveis a agir por impulso.
2. Desconfie de anúncios “muito bons para ser verdade”
Podem ser promoções, investimentos ou descobertas que prometem “milagres” em actividades e serviços.
3. Não clique diretamente em links enviados por e-mail ou mensagem
Vá primeiro aos sites oficiais relacionados ao conteúdo, tanto do governo como empresas, e confira se os links são verdadeiros.
4. Nunca descarregue aplicações a partir de links enviados por mensagens
Faça o download apenas na loja oficial do seu smartphone.
5. Jamais forneça quaisquer dados pessoais
Nunca se devem transmitir dados pessoais ou bancários em links ou aplicações de procedência desconhecida.
6. Não partilhe mensagens sem antes ter certeza de que são verdadeiras
Mesmo que tenha vindo de uma pessoa da sua confiança.
7. Mantenha o seu aparelho actualizado
As actualizações de sistema corrigem falhas e vulnerabilidades que costumam ser exploradas pelos autores das fraudes.
8. Instale sistemas de protecção
Os dispositivos devem estar protegidos para conter e remover ameaças. Existem opções gratuitas e fiáveis.
Os conselhos do jornal Metro foram elaborados a partir das seguintes fontes: PSafe, Ricardo Ulisses (coordenador de Inteligência de Ameaças da Tempest), e Daniel Barbosa (especialista em segurança da informação da ESET Brasil)