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As melhores aplicações criadas por jovens para resolver problemas sociais foram distinguidas na 5.ª edição do programa Apps for Good. Os prémios foram entregues na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, na tarde do dia 13 de Setembro.
A aplicação vencedora, Color You, que pretende melhorar o quotidiano das pessoas daltónicas, ajudando-as a identificar as cores, foi criada por jovens do Instituto dos Pupilos do Exército. Nos segundo e terceiro lugares do ensino secundário, ficaram a Coursly, do Agrupamento de Escolas de Padrão da Légua, Matosinhos, que visa ajudar os alunos do secundário a escolher o curso superior mais adequado, e a Polumap, da Escola Secundária Dr. Serafim Leite, S. João da Madeira, que contribui para identificar os locais onde existe poluição.
No ensino básico, a melhor aplicação é Must Be Green, da Escola Levante da Maia, que facilita a descoberta de empresas que limpem terrenos. Rescue Pets, do Agrupamento de Escolas de Saboia, que permitirá uma intervenção em situações de abandono de animais, e Only Heal, do mesmo estabelecimento de ensino, uma plataforma digital que estabelece ligação entre utentes e farmacêuticos, classificaram-se nos lugares seguintes.
O Prémio do Público foi atribuído à aplicação SOS Adolescência, do Externato da Apresentação de Maria, Funchal, destinada a ajudar adolescentes com problemas sociais, e o Prémio Jovem Aluna.PT, patrocinado pelo .PT, foi atribuído a Rita Polido da Must Be Green.
A aplicação AEEG Alugin, da Escola Secundária de Santarém, que permite alugar ou alterar online ao aluguer de pavilhões gimnodesportivos, venceu o Prémio Tecnológico, patrocinado pela Fujitsu. O Prémio Cooler Planet, patrocinado pelo BNP Paribas para as soluções que melhorem o ambiente, foi entregue à aplicação Invasoras CV, da Escola Secundária D. Dinis, Santo Tirso, que está aos serviço do combate às plantas invasoras.
A sessão de entrega de prémios contou com a presença da consultora para os Assuntos da Educação do Presidente da República, Isabel Alçada; do director-geral da Educação, José Vítor Pedroso; do administrador executivo da Fundação Calouste Gulbenkian, Guilherme d’Oliveira Martins; e da directora do Apps for Good, Natalie Moore.
O Apps for Good é um programa que pretende estimular os jovens com idades compreendidas entre os 10 e 18 anos e os seus professores para a utilização da tecnologia como forma de resolver problemas, propondo um trabalho educativo “mais intuitivo, colaborativo e prático”. O programa concretiza-se através do desenvolvimento de aplicações para smartphones e tablets que possam contribuir para a resolução de problemas relacionados com a sustentabilidade do mundo em que vivemos.
A iniciativa decorre ao longo do ano lectivo, tendo os alunos e os professores de todas as disciplinas acesso a conteúdos online. Para apoiar o desenvolvimento dos projectos, há um conjunto de especialistas que, também online, presta o apoio necessário. O trabalho pode realizar-se curricular ou extracurricularmente. A competição está dividida em duas fases finais: Encontros Regionais (semifinais em que todos os alunos são convidados a apresentar o trabalho realizado) e Evento Final (em que são premiadas as melhores aplicações).
As inscrições para a 6.ª Edição do Apps for Good podem ser feitas aqui.

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