Os quiosques portugueses que têm sobrevivido à crise mundial de saúde pública oferecem ao leitor uma diversidade assaz reduzida.
Ao domingo, os cada vez mais raros quiosques abertos apenas podem disponibilizar – que pobreza – três diários portugueses de difusão nacional. Muitos jornais estrangeiros deixaram de ser distribuídos em Portugal e alguns que chegavam no dia em que eram publicados passaram a vir – quando vêm – no dia seguinte.

O rol de revistas que desapareceram é extenso. Publicações diversas sobre religiões, psicologia, literatura ou música foram fechando portas ao longo do ano. É o caso de, por exemplo, Le Monde des Religions, Le Cercle Psy, Books e Q Magazine. As revistas Lire e Magazine Littéraire tiveram apenas meia morte, se assim se pode dizer, uma vez que os dois títulos se converteram num só: Lire Magazine Littéraire.
Nestes dias que obrigam ao confinamento, uma revista – ou um livro, claro – pode oferecer uma excelente companhia. Já agora, uma sugestão: comprem e leiam a revista Ler, dirigida por Francisco José Viegas, cujo número mais recente, o 157, acaba de chegar aos quiosques.

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