O Prémio Nobel da Paz foi este ano atribuído a dois jornalistas, a filipina Maria Ressa e o russo Dmitry Andreyevich Muratov, em homenagem aos “esforços para salvaguardar a liberdade de expressão, uma pré-condição para a democracia e a paz duradoura”.
O comité Nobel reconhece deste modo a corajosa luta pela liberdade de expressão, nas Filipinas e na Rússia, de Maria Ressa, cofundadora, em 2012, de Rappler, um órgão de comunicação social digital dedicado ao jornalismo de investigação, e de Dmitry Andreyevich Muratov, fundador, em 1993, do jornal independente Novaja Gazeta, de que é, desde 1995, editor-chefe.
A distinção é, simultaneamente, considerada como um reconhecimento pelo trabalho de todos os jornalistas que defendem o ideal da liberdade de expressão num mundo que lhe é crescentemente hostil.

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