Um dos mais influentes diários brasileiros A Folha de S. Paulo presta hoje atenção ao modo como o imunologista português António Coutinho analisa a crise mundial de saúde pública, destacando, na primeira página, que “sem dados sobre o vírus, o achismo continua a se impor”.
O jornal refere que o imunologista – “um dos principais nomes da ciência portuguesa” – “critica o jeito como governos têm preparado a reabertura”. Cita-o: “O achismo continua a se impor, porque não há dados suficientes para se poder tomar posições que são baseadas na ciência” e termina o texto da primeira página dizendo que, para António Coutinho, a “improvável” cooperação global seria o ideal para se criar uma vacina.
Na entrevista concedida em Lisboa à jornalista Giuliana Miranda, o imunologista pronuncia-se sobre a resposta de Portugal à crise do coronavírus, julgando-a “razoável” e “essencialmente copiada de outros países europeus”. “Eu não acho que seja particularmente boa, mas há países que estão muito pior do que nós”, acrescentou.

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