A Biblioteca do Agrupamento de Escolas Mosteiro e Cávado promoveu no dia 15 de Janeiro uma sessão sobre fake news.

Não há, infelizmente, qualquer receita para reconhecer as notícias falsas. Para as identificar, é necessário um estado de vigilância permanente, uma perspectiva crítica que interrogue o que se lê, ouve e vê. Há dez perguntas que importa não esquecer:

  1. Qual o conteúdo da notícia?
  2. Que emoções te provoca?
  3. De onde provém?
  4. Como está escrita e quem a assina?
  5. De onde provém as fotografias?
  6. A cronologia é coerente?
  7. Os dados da notícia terão sido comprovados?
  8. Haverá algum interesse por trás da divulgação desta notícia?
  9. Será uma brincadeira?
  10. Qual o meu benefício ao partilhar esta notícia?
Cartaz da Associação Nacional dos Editores de Revistas do Brasil, que adapta uma campanha promovida nos Estados Unidos da América pela Association of Magazine Media

Há notícias que podem justificar uma particular suspeita. Isso deve acontecer quando:

  • O conteúdo é inverosímil ou irreal.
  • Provoca de imediato um sentimento forte: uma grande indignação, um enorme medo ou uma imensa comoção.
  • O meio através do qual é divulgada não é fiável.
  • Não é assinada.
  • Vai sobretudo beneficiar um grupo social, profissional, económico, político, uma marca ou um produto comercial.
  • Pede, com urgência, um clique, um “gosto”, uma partilha ou um reencaminhamento.

Ter cuidado é um bom princípio.

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