A Biblioteca do Agrupamento de Escolas Mosteiro e Cávado promoveu no dia 15 de Janeiro uma sessão sobre fake news.
Não há, infelizmente, qualquer receita para reconhecer as notícias falsas. Para as identificar, é necessário um estado de vigilância permanente, uma perspectiva crítica que interrogue o que se lê, ouve e vê. Há dez perguntas que importa não esquecer:
- Qual o conteúdo da notícia?
- Que emoções te provoca?
- De onde provém?
- Como está escrita e quem a assina?
- De onde provém as fotografias?
- A cronologia é coerente?
- Os dados da notícia terão sido comprovados?
- Haverá algum interesse por trás da divulgação desta notícia?
- Será uma brincadeira?
- Qual o meu benefício ao partilhar esta notícia?
Há notícias que podem justificar uma particular suspeita. Isso deve acontecer quando:
- O conteúdo é inverosímil ou irreal.
- Provoca de imediato um sentimento forte: uma grande indignação, um enorme medo ou uma imensa comoção.
- O meio através do qual é divulgada não é fiável.
- Não é assinada.
- Vai sobretudo beneficiar um grupo social, profissional, económico, político, uma marca ou um produto comercial.
- Pede, com urgência, um clique, um “gosto”, uma partilha ou um reencaminhamento.
Ter cuidado é um bom princípio.